O governo federal finalmente decidiu comprar a vacina CoronaVac, antídoto contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
Segundo o Blog do Camarotti, citando uma fonte que participou da negociação, um assessor especial do Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, Eduardo Cascavel, esteve em São Paulo na segunda-feira (14).
Ele se reuniu com Dimas Covas, diretor do Butantan, e com Antonio Imbassahy, secretário especial e chefe do Escritório de Representação do Estado de São Paulo em Brasília, e confirmou que o ministério vai comprar a Coronavac e irá incluí-la no Programa Nacional de Vacinação.
Governo federal decidiu comprar a CoronaVac, que no Brasil será produzida pelo Instituto Butantan (Imagem: cadu.rolim/Shutterstock)
O Instituto Butantan agora aguarda a chegada de uma carta na qual o Ministério da Saúde manifestará a intenção “em caráter irrevogável e irretratável” de compra da vacina CoronaVac.
A aquisição da vacina é um ponto controverso: em 20 de outubro Pazuello chegou a anunciar que o governo iria comprar a vacina CoronaVac. No dia seguinte, foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em resposta a um internauta no Twitter ele disse, em letras maiúsculas: “NÃO SERÁ COMPRADA”, em referência à vacina CoronaVac. Para outro usuário, ele garantiu: “Tudo será esclarecido hoje. Tenha certeza, não compraremos vacina chinesa”.
Mais tarde Bolsonaro recuou e disse que a decisão pela vacina vai partir do Ministério da Saúde, depois que ela for aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Da minha parte, havendo a vacina, comprovada pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde, a gente vai fazer uma compra”, disse.
Plano Nacional de Vacinação
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 foi apresentado pelo Ministro da Saúde nesta quarta-feira (16). Ainda sem data de início, ele prevê iniciar a vacinação por quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas.
A prioridade será para trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas (hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, entre outras), professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional. Estes grupos receberão duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.
Para estes grupos, serão necessárias 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas. Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de acordos.
Pazzuelo afirma que “todas as vacinas produzidas no Brasil, ou pelo Butantan, pela Fiocruz ou qualquer indústria, terão prioridade do SUS e isso está pacificado”
This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Strictly Necessary Cookies
Strictly Necessary Cookie should be enabled at all times so that we can save your preferences for cookie settings.
If you disable this cookie, we will not be able to save your preferences. This means that every time you visit this website you will need to enable or disable cookies again.